Sorrir é uma das sensações mais reconfortantes e acolhedoras que existe e para muitos é o melhor remédio. O Piauí está sendo palco do “2º Encontro de Palhaças e Palhaços de Todos os (En)cantos” realizado entre os dias 5 e 16 de junho. Dentro da programação, a Casa de Apoio a Criança com Câncer – Lar de Maria, projeto mantido pela Rede Feminina de Combate ao Câncer do Piauí (RFCC-PI), recebeu nesta sexta (07) e sábado (08), a palestra e oficina “A Palhaçaria no Hospital”. Participaram do momento voluntárias da RFCC e interessados no assunto.
Os facilitadores Bruno Mancuso, Matheus Rosa e Paulo Carneiro, do Grupo Circo Rodado/PR, conduziram o momento. Na abertura da palestra Jimmy Charles, um dos organizadores do Encontro falou sobre a importância de se tratar sobre o tema.
“Fizemos uma parceria com a RFCC e trouxemos esse momento. Nós sabemos que a cidade hoje é um centro de saúde de referência na região Nordeste, e aqui ainda não temos uma profissionalização de Palhaçaria Hospitalar. Procuramos o Grupo Circo Rodado que também trabalha no projeto Trupe da Saúde realizado em Curitiba. Eles trazem sua experiência no projeto, para esse que é o primeiro treinamento de Teresina voltado para a Palhaçaria em hospital”, ressaltou Jimmy Charles.
Bruno Mancuso, do Grupo Circo Rodado, destacou o objetivo da palestra e oficina. “Vamos falar um pouco sobre nossa experiência no projeto e nossa percepção pessoal desse trabalho onde atuamos como palhaços visitadores. É um momento de troca onde também queremos levar experiências aqui do Nordeste para o nosso trabalho”, disse.
Paulo Carneiro explicou um pouco sobre o trabalho desenvolvido em Curitiba. “A Trupe da Saúde funciona em Curitiba. Ele é um projeto financiado pela Lei Rouanet, onde visitamos cinco hospitais, todos de atendimento pelo SUS. Somos um grupo de 12 palhaços e temos uma rotina semanal de visitas de cerca de 2h30 cada uma. Como é um trabalho beneficiado pela lei, atuamos como palhaços profissionais e recebemos remuneração”, explica.
Para a voluntária Sorriso, além da profissionalização de palhaços, existe outro ingrediente indispensável para o trabalho em hospitais. “Não existe um trabalho realizado em hospital para o paciente sem o amor. É muito importante a profissionalização, mas temos que colocar o amor em primeiro lugar. Com certeza os pacientes sentem quando estamos fazendo por amor. Esse é o tempero principal”, finaliza.
O Encontro Nacional de Palhaças e Palhaços é realizado em parceria com as prefeituras de Teresina, União e Miguel Alves, com produção de um grupo formado pela Escola Livre de Palhaços (Eslipa).